Não foi o estouro da boiada. A maior feira de arte dos Estados Unidos parece mais calma agora que o mundo vive talvez o auge do que o mercado batizou de fadiga das feiras. Ou estafa mesmo até dos colecionadores que bancam e fazem girar o mastodôntico sistema de vendas de obras em galpões anódinos com divisórias de dry wall.
Tudo está aqui, mas do lado de fora a praia chama. E dentro as taças de champanhe bancadas por patrocinadores também parecem mais interessantes do que a arte pendurada em paredes de mentira.
Um dos maiores eventos do mercado da arte em todo o planeta, a Art Basel Miami Beach chega neste ano à 17ª edição um tanto calejada e menos esfuziante. Mas isso não impede que as galerias latino-americanas compareçam em peso e ainda tirem das vendas no balneário americano o grosso de seu sustento.
Nas primeiras horas da feira, importantes galerias brasileiras já tinham vendido boa parte de seus estandes. Um dos melhores deles, da paulistana Mendes Wood DM, que surf