Aos 31 anos e campeão do mundo com a França, Didier Deschamps sabia, quando levantou a taça da Eurocopa em 2000, que aquela muito provavelmente seria sua última conquista com a seleção.
A sensação com o título, além de alegria, era a de dever cumprido para uma geração que soube aproveitar a reunião de grandes talentos e conquistar os principais torneios que atravessaram o caminho daquele grupo de atletas.
Duas décadas depois, o mesmo Deschamps se vê em situação semelhante, agora do banco de reservas.
Comandante do título mundial em 2018, ele quer repetir como técnico a dobradinha que conseguiu como jogador, ciente de que algumas das referências da base campeã na Rússia talvez não tenham muito mais tempo de competição em alto nível com a camisa da seleção.
A Euro 2020 (adiada para este ano em razão da pandemia) começa nesta sexta-feira (11), com o duelo entre Italia e Turquia. Finalista em 2016, quando perdeu a decisão para Portugal, a França estreia na terç