Uma vacina contra a Covid na forma de spray nasal deve avançar para testes em humanos nos próximos meses, caso a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) dê o aval para início dos ensaios.
A chamada fase 1/2 irá avaliar a toxicidade e imunogenicidade (capacidade de induzir resposta protetora) da vacina em indivíduos que já receberam as duas doses da AstraZeneca. Caso tenha sucesso nessa etapa, que deve durar de dois a três meses, o ensaio clínico de fase 3 irá avaliar a eficácia do imunizante contra a infecção pelo Sars-CoV-2.
Caso tenha sucesso nos testes, a ideia é que a vacina em formulação intranasal —isto é, sem a necessidade de agulhas— seja utilizada como dose de reforço contra Covid. Ela deverá ser produzida com IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) totalmente nacional.
A pesquisa brasileira é coordenada pelo professor e chefe do Laboratório de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas da USP, Jorge Kalil. Conta, ainda, com a parti