Com UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) em colapso e casos, internações e mortes em crescimento vertiginoso, Araraquara, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto decidiram adotar lockdown entre fevereiro e março como forma de tentar frear a disseminação da Covid-19.
Cada uma a seu jeito, mas com pontos principais em comum, como suspender o transporte coletivo, fechar supermercados e implantar barreiras para impedir a circulação de veículos e pessoas, a medida gerou protestos raivosos de comerciantes, arrombamentos de bancos e ameaças de morte a um prefeito. Xingamentos em redes sociais proliferaram quase que no mesmo ritmo do crescimento de casos do novo coronavírus.
Semanas após o lockdown e a reabertura gradativa de alguns setores —todas seguem na fase vermelha do Plano São Paulo—, as três cidades em geral registram indicadores melhores do que os apresentados no período pré-fechamento das atividades. Mas o cenário ainda é crítico.
Em São José do Rio Preto, o lo