Nesta quarta-feira, 15 de maio, manifestações de trabalhadores, alunos e instituições ligadas às universidades públicas se espalharam pelo país contra o contingenciamento de gastos promovido pelo Ministério da Educação em consonância com a área econômica do governo Bolsonaro.
Possivelmente, essas foram as maiores manifestações de rua desde o movimento que antecedeu o impeachment da presidente Dilma Roussef, em 2015. A história começou na semana passada, quando o ministro Abraham Weintraub anunciou que universidades com mau desempenho sofreriam cortes de gastos de 30% dos gastos discricionários, ou seja, aqueles que não consistem em pagamento de salários, seguridade social, dentre outras despesas obrigatórias da administração pública.
Publicou também um vídeo argumentando que o contingenciamento permitiria maiores investimentos na educação infantil, no aumento de vagas em creches. Ao final, corrigiu-se dizendo que todas as universidades federais seriam afetadas