Cientistas identificaram um novo pterossauro que habitava, há mais de 100 milhões de anos, o Nordeste brasileiro. Ele viveu mais precisamente na região da chapada do Araripe, conhecida pela grande diversidade e qualidade de fósseis, entre os estados de Pernambuco, Piauí e Ceará, com dezenas de espécies já descobertas.
Em altura, o bicho recém-descrito não deveria chegar a um metro, mas podia chegar a três metros de envergadura, não tinha dentes e, como característica marcante, exibia uma enorme crista na cabeça, o que provavelmente estaria associado ao comportamento sexual e à comunicação visual na espécie.
Essa exuberante crista é comum a outros membros do grupo dos tapejarídeos, cujos representantes habitavam regiões bastante distantes do mundo ancestral, seja no supercontinente austral de Gondwana, que contava com América do Sul, África, Antártida e Oceania, ou na Laurásia, que reunia Ásia, América do Norte e Europa.
Especula-se que, com o bico, o bicho se al