“Essa é pra vocês, seus traíras, filhos da puta.”
A frase de Dunga, com a taça de campeão do mundo nas mãos, marcou a seleção de 1994 pelo sentimento de revanche. Até hoje os tetracampeões sentem-se os mais desprestigiados dos campeões mundiais: “Comparando com 1970 e 2002, não tem dúvida”, diz o meia Zinho, camisa 9 daquele time e apelidado de “enceradeira” de maneira jocosa, pelo programa Casseta & Planeta, da TV Globo.
“Faltou respeito com as famílias”, costuma dizer o meia-esquerda daquele time, que se vestia com o número de centroavante, porque Romário era 11.
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Rever a primeira página da Folha no dia da estreia —20 de junho— torna incompreensível a sensação de vingança. Telê Santana, pedido pela torcida paulista para o lugar de Carlos Alberto Parreira, durante as eliminatórias, inaugurou a cobertura com a maior crença no troféu. “Das 24 seleções, a brasileira é a que mai