28 de dezembro. Alta Floresta, na fronteira de Mato Grosso com o Pará, teve dois ciclos econômicos em apenas 40 anos de história. O da mineração fez com que sua população chegasse a 100 mil almas. Como o ouro se exauriu, o ciclo da agropecuária sustenta 52 mil moradores.
O amarelo do brasão de armas da cidade, que tem até um leão rompante, simboliza os nove atributos do lugar: riqueza, esplendor, glória, nobreza, poder, força, fé, prosperidade, soberania.
Dos itens, o único evidente é a fé. São sete igrejas no caminho até o porto, católicas, protestantes, pentecostais e evangélicas. Afora elas, tudo está inacabado. São casas de tijolo sem reboco, lotes baldios, oficinas pela metade, paredes sem pintura.
Na uma hora de van até o rio Teles Pires, as terras desmatadas, plantações e pastos rareiam, enquanto a selva se adensa. São mais 40 minutos de barco na floresta fechada para chegar à embocadura do Cristalino.
29 de dezembro. O rio faz jus ao nome na temperatur