Nos últimos dias, pesquisas mostraram aumento da ameaça às abelhas e à polinização de algumas culturas importantes no país, como a da uva, pelo uso de agrotóxicos. Apesar disso, mais agrotóxicos que podem matar abelhas foram recentemente aprovados pelo governo, dentro de um pacote de 40 produtos.
Um estudo apontou que 80% dos casos de mortandade de abelhas no Rio Grande do Sul em 2018 foram devido ao uso do agrotóxico Fipronil. De acordo com Câmara Setorial da Apicultura, nas cidades de Alegrete, Bagé, Caçapava do Sul, Cruz Alta, Frederico Westphalen, Santana do Livramento, Santiago e São José das Missões houve mortandade de colmeias inteiras, com 30 casos registrados. A notícia saiu no Canal Rural.
Os casos decorreram da ingestão ou contato com o inseticida Fipronil. O produto é usado no Brasil para proteger sementes de soja contra insetos.
A contaminação não é recente. Entre 2014 e 2017, um levantamento analisou cerca de 200 ocorrências e detectou Fipronil em 7