Pode um time poderoso, seis vezes vencedor da Libertadores, apanhar de 3 a 0 do Athletico e assim mesmo deixar lições aos clubes brasileiros?
Sim, pode e deixou, apesar de sair humilhado da Arena da Baixada.
Treinadores e torcedores resultadistas rirão do colunista e antes de você rir também, seja paciente e continue a ler.
Num estádio enlouquecido com quase 34 mil torcedores, o Boca Juniors começou o jogo em cima do anfitrião e melhor até sofrer o primeiro gol.
Quando o segundo tempo começou, aceitou jogar francamente, tudo ou nada, para empatar ou perder, porque veio ao Brasil para jogar futebol, não para amarrar a partida e aborrecer os torcedores como fez o Palmeiras, na mesma noite, em Buenos Aires, no estádio Nuevo Gasómetro muito mais amigável do que estava o campo athleticano.
Os xeneizes vieram "jugar a morir", como dizem. Dizem e fazem.
Levaram uma sova, é verdade, porque encontraram um Furacão em noite histórica, mas, acredite, é melhor voltar para casa com três