A perspectiva de vitória de Jair Bolsonaro fez o Brasil voltar a subir a uma onda mundial. Pena que, para o meu gosto, é uma das mais nefandas surgidas no planeta.
Refiro-me, como é óbvio, à ascensão de líderes contraliberais, para roubar expressão da mais recente coluna de Rodrigo Zeidan.
É mais fácil de ler do que "iliberal", que vinha usando e que a mídia internacional também adota (o "i" seguido de um "l" e de outro "i" confunde a vista).
O jornal espanhol El País exumou foto de um filho de Bolsonaro com Steve Bannon, o ideólogo da ultradireita que foi conselheiro de Donald Trump na campanha e nos primeiros meses de governo.
Trump é o peso-pesado dessa corrente contraliberal, pela força de seu país. E Bannon está tentando armar uma espécie de internacional da extrema-direita, com eixo, por enquanto, na Europa.
Em artigo para Foreign Policy, Federico Finchelstein, professor de História na Nova Escola para Pesquisa Social da Faculdade Eugene Lang, chega a dizer que Bannon es