Passei a última semana com febre, em geral baixa. Nada de assustador, não sei se é Covid-19, talvez não seja, não tem teste para fazer.
Já estou melhor, estou contando isso só para explicar uma história engraçada: no pior dia, fiquei tão doidão de febre que achei que tinha visto Bolsonaro fazendo um pronunciamento moderado e pragmático. Ali eu vi que era hora de tomar um antitérmico e ir dormir.
E, de fato, dois dias depois, o presidente da República dobrou a aposta no crime de responsabilidade. Em um programa de rádio, enquanto Augusto Nunes o massageava, Bolsonaro atacou abertamente seu ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Disse que falta humildade ao ministro e que ele pode ser demitido a qualquer momento.
Segundo o Datafolha, Mandetta tem o dobro da aprovação popular de Bolsonaro.
A boa notícia é que a nova ofensiva de Bolsonaro é uma reação desesperada. A estratégia de colocar em quarentena a família Bolsonaro e os olavistas começou a funcionar.
Mandett