O presidente do Movimento Estadual da População de Rua de São Paulo, Robson Mendonça, está acorrentado em frente à Câmara Municipal desde as 10h desta segunda-feira (20) em protesto contra o fim de programas emergenciais para os sem-teto criados durante a pandemia. Ele também entrou em greve de fome.
De acordo com ele, a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) interrompeu em 80% a distribuição de 10 mil marmitas por dia aos sem-teto. “A partir do dia 25 será encerrada a distribuição das 2.000 marmitas restantes”, disse.
O programa Rede Cozinha Cidadã teve início em abril do ano passado com o objetivo de garantir a alimentação dos sem-teto na capital, já que o comércio e a circulação de pessoas nas ruas foram bastante reduzidos pelas medidas sanitárias. Foi feita uma parceria em que restaurantes participantes receberam R$ 10 por marmita distribuída.
Além da distribuição de marmitas, a prefeitura criou vagas emergenciais em albergues, que também serão extinta