O músico Ihago Guedes, 20, mora a 20 minutos da Prainha da Brasilândia, na zona norte de São Paulo. O local era uma antiga pedreira da região, mas com o tempo, algumas bicas d’água brotaram e com a ajuda das chuvas, formou-se um lago.
Por lá, moradores costumam nadar e ficar mais próximo da natureza e é possível ver cobras e corujas. “Se você jogar no YouTube, vão aparecer pessoas nadando e curtindo”, comenta Guedes, que perdeu as contas de quantas vezes foi até a prainha sozinho ou com amigos.
Apesar da diversão, esse tipo de espaço concentra um problema que vai além da pandemia de Covid-19: a falta de segurança. Moradores relataram afogamentos no local, que não conta com salva-vidas e nem sinalização.
“Houve muitas mortes porque as pessoas mergulhavam sem saber onde tinha pedra ou não. Sempre morria gente”, afirma o turismólogo Augusto Domingues, 26.
Mesmo com a pandemia do coronavírus, os banhistas se arriscam em ambientes sem o devido distanciamento soci