Em Carapicuíba, na Grande São Paulo, a manicure Karina Nascimento de Carvalho, 29, vê com preocupação a ideia de volta às aulas no começo de setembro, em meio aos casos de Covid-19. "Se para nós, adultos, já é difícil manter o isolamento, imagina para uma criança?", questiona.
Mãe de Rodrigo, 9, que cursa o 4º ano em uma escola pública estadual da cidade, ela entende que ficar em casa agora é o mais seguro, já que Rodrigo em problemas respiratórios, como rinite e asma.
"Eles não vão querer ficar de máscara o tempo todo na escola, quando forem comer, vão querer dividir com o coleguinha, assim como compartilhar o lápis e a borracha. Eles são muito pequenos ainda, não têm a noção do perigo", afirma a mãe.
O sentimento de Karina não é um consenso entre as mães pelas periferias de São Paulo, mas indica as dificuldades do retorno presencial.
Em geral, todas as mães têm preocupação com o processo e os riscos de contágio da Covid-19. Por outro lado, a necessidade