Três anos e dois meses após a chacina em Colniza, a noroeste de Mato Grosso, na qual nove trabalhadores rurais foram torturados e assassinados, a Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) livrou três réus de irem a júri popular -outros dois estavam foragidos na época da denúncia e ainda serão julgados. Cabe recurso.
Os desembargadores entenderam que não existem provas suficientes contra o suposto mandante do crime, o pecuarista Valdelir João de Souza, o funcionário dele, Pedro Ramos Nogueira, e Paulo Neves Nogueira. Já o acusado Paulo Neves Nogueira acabou sendo absolvido no mérito, uma vez que os magistrados avaliaram que ele estava em outro local no momento da chacina.
O pecuarista ja havia sido foi beneficiado com a revogação do seu mandado de prisão preventiva que estava em aberto desde 2017. Ele estava foragido, sob alegação de que estava sendo ameaçado de morte. Por isso o pedido de prisão nunca havia sido cumprido. Com o julgamento