A pequena Rifaina, 464 km ao norte de São Paulo, vive dias muito atípicos. Acostumada a receber turistas com suas velozes lanchas e motos aquáticas em todos os finais de semana em sua praia artificial e na represa de Jaguara —na divisa com Minas Gerais—, ela agora está às moscas. E é assim que a prefeitura quer que ela permaneça nos próximos dias.
Rifaina é uma das 83 cidades paulistas que, no início da noite desta quarta-feira (9), não tinham casos confirmados do novo coronavírus, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde.
Elas, porém, representam uma população diminuta: cerca de 450 mil habitantes, ou 1% dos mais de 44,6 milhões no estado, de acordo com a fundação Seade.
Em Rifaina, cidade de 3.600 habitantes, há 1.200 lanchas, barcos e motos aquáticas abrigadas em suas mais de 20 marinas. Com 600 ranchos às margens de Rifaina e Sacramento, cidade mineira que fica na divisa, o turismo é o motor da economia local.
A prefeitura decidiu manter as rampas de ac