Uma série de irregularidades marca a ação e a investigação conduzidas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro no caso do menino João Pedro Mattos, 14, segundo a Defensoria Pública do estado, que está auxiliando a família e acompanhando a apuração.
O adolescente foi morto no dia 18 de maio enquanto brincava com primos e amigos dentro da casa da família em São Gonçalo, na região metropolitana, durante uma operação da Polícia Federal em conjunto com a Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) da Polícia Civil.
Os cinco jovens presentes dizem que, após um helicóptero sobrevoar o terreno, três agentes invadiram a residência atirando, apesar de eles terem gritado que havia crianças. A versão dos policiais é a de que criminosos tentaram fugir pulando o muro do imóvel e João foi baleado no confronto.
Em entrevista nesta quinta (4), os defensores citaram falhas como a remoção do corpo da vítima provavelmente já morta, um depoimento colhido de forma irregular, a falta