A poucos metros da sede da Prefeitura de Presidente Prudente (a 556 km de São Paulo), na região central da cidade, o aposentado Nilson Vieira, 73, assiste ao movimento de pessoas, crescente mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus.
Sentado em um banco na praça Nove de Julho, ele conta que mantém o hábito anterior à Covid-19 de visitar o local todos os dias —a diferença é que agora usa máscara, algo obrigatório no estado, e só joga conversa fora, não mais truco, já que a prefeitura lacrou o espaço com mesas para a jogatina.
Apesar de pertencer ao grupo de risco para a doença infecciosa, diz não temê-la e se sentir acolhido na praça central. "Se não vier aqui, não tem aonde ir." Furar a quarentena na maior cidade do Oeste Paulista, com 228 mil habitantes, segundo projeção do IBGE, no entanto, não o torna exceção.
Com 62 casos confirmados e 5 mortes pelo coronavírus, Presidente Prudente já registra a menor taxa de adesão ao isolamento social imposto no estad