Início » Sem renda e até sem água, circos desmontam picadeiros em meio à pandemia - 12/04/2020 - Cotidiano

Sem renda e até sem água, circos desmontam picadeiros em meio à pandemia - 12/04/2020 - Cotidiano

Foi em fevereiro que o Circo Imperial do Brasil levantou a sua lona no povoado Entroncamento de Sátiro Dias, em Inhambupe, cidade de 40 mil habitantes do sertão baiano, a 169 km de Salvador.

A estreia foi uma festa. Com casa cheia, cerca de 400 espectadores se espremiam sob a lona sentados em arquibancadas de madeira. Os palhaços fizeram graça. Os malabaristas arrancaram palmas. Os trapezistas voaram sob o picadeiro.

Quatro meses depois, em uma tarde quente do primeiro dia de abril, em silêncio, os nós foram desatados, as cordas afrouxadas e lona paulatinamente tombou no chão.

O circo foi desmontado, mas não seguiu viagem: não obteve autorização das prefeituras de cidades vizinhas para montar seu picadeiro. Em meio ao avanço do novo coronavírus no interior da Bahia, ninguém quis saber de forasteiros desembarcando em suas cidades.

A pandemia deixou em frangalhos as artes circenses, que tradicionalmente são um dos elos mais frágeis da indústria do entretenimento. Os artistas

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