O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), acusou nesta quinta-feira (19) a Polícia Militar do Amazonas de executar 17 pessoas para defender a facção criminosa Família do Norte (FDN) durante uma operação contra o narcotráfico na cidade, entre a noite de 29 de outubro e a madrugada do dia seguinte.
Segundo a polícia e moradores, nessa noite, integrantes da FDN tomaram uma área de venda de drogas da facção Comando Vermelho (CV), no bairro do Crespo, mas sem troca de tiros.
Acionada, a PM matou 17 pessoas, incluindo três adolescentes —um deles tinha 14 anos. Nenhum policial saiu ferido e nenhuma viatura foi alvejada. A polícia, que alega ter sido recebida a tiros, retirou todos os corpos antes da chegada da perícia ao local.
"Não morreu ninguém [da polícia] porque eles atacaram pelas costas. Eram garotinhos ali”, afirmou Virgílio Neto, em entrevista à rádio Difusora do Amazonas. “O grave: era uma equipezinha que tinha sido contratada pelo CV, e o pessoal