Mesmo no mundo cão em que vivemos, o assassinato de Rhuan Maicon da Silva Castro, 9, destoa. O menino foi morto enquanto dormia, com uma facada no coração, e esquartejado.
As autoras confessas: a própria mãe e sua companheira, que, sem conseguirem queimar o corpo numa churrasqueira, decidiram dividi-lo em partes e escondê-las em uma mala e duas mochilas.
Um ano antes, a mãe cortara o pênis do filho numa operação caseira. À polícia, ela disse que matou o menino por vê-lo como entrave para o relacionamento com a esposa e por lembrar-lhe do pai dele, um laço indesejável.
Onde isso foi registrado? Em reportagem da Folha publicada no domingo seguinte ao crime, que ocorreu 11 dias atrás, numa sexta-feira. Um giro rápido por outros veículos, como os do Grupo Globo, mostra atenção ao caso.
A direita bolsonarista se convenceu do contrário.
Numa campanha virtual com aderência de influenciadores do grupo, a começar pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), passaram a acusa