Enquanto ao seu redor o Arouche começa a mudar, as velhas bancas de flores ficarão lá, iguais. Elemento central da reforma do largo no centro de São Paulo, o novo prédio para o mercado não tem data para sair do papel.
As obras, iniciadas no último dia 24, contam com R$ 2,3 milhões, captados junto à iniciativa privada pela Câmara de Comércio França-Brasil.
O montante cobre apenas as fases 1 e 2 do projeto, anunciado em 2017, ainda na gestão de João Doria (PSDB) como prefeito, e concebido pelo escritório franco-brasileiro Triptyque.
A marquise que abrigaria as bancas que ali vendem flores desde 1952 —com cobertura que captaria água pluvial para irrigar o largo e células fotovoltaicas que lhe dariam autonomia energética— custaria outro R$ 1,5 milhão.
Durante a cerimônia de abertura das obras, o prefeito Bruno Covas (PSDB) disse que os recursos continuam sendo buscados.
O novo mercado não é importante somente pelos seus aspectos tecnológicos. Definido como “cor