Companhias evitam assumir contingências | Empresas
As companhias abertas brasileiras possuem o maior montante de contingências decorrentes de disputais judiciais e administrativas em todo o mundo, mas resistem em provisionar recursos nos balanços para enfrentar esse tipo de risco. As conclusões são de duas pesquisas conduzidas pela Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV -EAESP) e apontam para velhos problemas do ambiente de negócios do país: a morosidade do sistema judiciário e a cultura de processos que se desenvolveu no país.
Uma das pesquisas, feita a partir de informações disponibilizadas por 91 empresas, de 14 países, revela que entre as empresas com recibos de ações listados nos Estados Unidos (ADRs) em 2016, as brasileiras tinham o maior volume financeiro de contingências, em termos proporcionais. A soma de contingências provisionadas e não provisionadas representa 32% do total de ativos das companhias brasileiras, enquanto a média do grupo é de 15%.
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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