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No Pará, famílias relatam angústia pela demora na liberação de corpos das vítimas

BELÉM - "Domingo é o Dia das Mães, e a minha não estará aqui. Meu Deus! Meu Deus!", lamenta, em meio às lágrimas, Gérson Marques, de 44 anos. Sentado no porta-malas do carro, ao lado de sua irmã e de outros dois parentes, o fiscal de loja aguardava em frente ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) a liberação do corpo da mãe. Na manhã desta sexta-feira,8, a dor de Gérson era semelhante a de dezenas de famílias que vivem, no Pará e no mundo, o luto e as incertezas causados pelo rastro do novo coronavírus.

Com o crescente número de mortes causadas pelo novo coronavírus no Estado, o sistema funerário de Belém está à beira do colapso. Todos os dias, desde 5 de abril, quando morreu a primeira pessoa com a doença na capital, dezenas de famílias aguardam por mais de um dia a liberação dos corpos de parentes no Centro de Perícias. Em frente, tendas foram montadas para amenizar a espera e abrigar os parentes da chuva e do sol.

A situação obrigou o Gov

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