O dia em que mil jornalistas exigiram a verdade sobre o assassinato de Herzog
BRASÍLIA - O Brasil ainda buscava respostas para o assassinato do jornalista Vladimir Herzog pela ditadura militar, sob Ernesto Geisel. Na terça-feira 3 de fevereiro de 1976, os exemplares do Estadão que chegavam às bancas exibiam um anúncio de impacto político. Em sua página 15, o jornal publicava um abaixo-assinado que viria a permanecer na História como um corajoso manifesto de classe em favor da verdade e da memória de Vlado, e contrário à encenação de suicídio, em outubro do ano anterior.
O manifesto foi idealizado no âmbito do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo. O presidente da entidade na época, Audálio Dantas, capitaneou a ofensiva dos profissionais da imprensa no caso. Publicado em espaço de anúncio, o texto apontava novas inconsistências no relatório do inquérito policial militar forjado para mascarar o assassi
Como fazer
O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam.
(Naum 1:7)
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