O ori, como os adeptos do candomblé se referem à cabeça, é a parte mais sagrada do corpo humano para a religião. Como acreditam que é nessa área que habita a energia vital para a força espiritual, é sempre necessário alimentá-la e protegê-la.
O eketé, ojá ou boinas são acessórios usados pelo candomblé para defender os iniciados, ou quem está em fase de confirmação na crença, dos perigos externos. Nesta quarta-feira (13), um policial militar e um funcionário de um fórum tentaram impedir um advogado, que usava a boina em respeito às suas obrigações, de entrar em dois fóruns: o Ruy Barbosa, em Nazaré, e o João Mendes, em Lauro de Freitas.
Matheus Maciel estava vestido de branco dos pés à cabeça, como exige o momento de seu resguardo religioso, quando o PM o abordou, na entrada do Fórum João Mendes. Recebeu do agente o aviso: não poderia participar da audiência de conciliação se continuasse com o que chamou de “chapéu”. Ao lado do cliente e de