Demissão de Levy é aprofundamento da radicalização do governo, diz cientista político
São Paulo – A saída de Joaquim Levy do cargo de presidente do BNDES foi a 19ª baixa do governo Bolsonaro em menos seis meses de gestão. Para Wagner Romão, professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a demissão de Levy, sob o argumento de ser “petista”, mostra que o ‘bolsonarismo’ tem se aprofundado ainda mais no radicalismo.
O cientista político afirma que a postura do governo será de batalha com o Legislativo, para tentar evitar ainda mais desgaste. “Essa demissão é para Bolsonaro se impor e dizer que manda no governo. É isso que iremos ver cada vez mais nos próximos dias. A postura firme do ministro Paulo Guedes sobre o relatório de Samuel Moreira indica isso. É uma aposta numa linha de confronto com o Congresso Nacional e, estrategicamente, contra a esquerda”, disse, em entrevista a Marilú Cabanas e Glauco Faria, na Rádio Brasil Atual.
Ele avalia que a falta de coalização também dentro do núcleo gove
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O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor?
(Salmos 27:1)
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