Ecléa Bosi, uma voz dedicada aos explorados e esquecidos
São Paulo – Ecléa Bosi declarou, em uma entrevista de 2012, que considerava o “enraizamento”, em um espaço ou em uma comunidade, um direito humano fundamental. “O desenraizamento a que nos obriga a vida moderna é uma condição desagregadora da memória”, afirmou a psicóloga e escritora, que morreu nesta segunda-feira (10), aos 80 anos, em consequência de um ataque cardíaco.
A professora era casada com o crítico e historiador Alfredo Bosi. Deixou dois filhos, os também professores Viviana e José Alfredo, e dois netos. O velório está sendo realizado no Cemitério São Paulo (Rua Cardeal Arcoverde, 1.250, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo) e o sepultamento será amanhã, às 9h.
A Reitoria da Universidade de São Paulo (USP) decretou três dias de luto oficial. Foi ali que Ecléa graduou-se em Psicologia em 1966, com mestrado e doutorado em Psicologia Social na mesma instituição. Era professora emérita da USP.
A pensadora escreveu, entre outras obras, Memór
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