A intervenção que a Inspecção-Geral de Educação e Ciência (IGEC) realizou em 2017 em escolas que têm inflacionado as notas internas dos seus alunos, facilitando o seu acesso ao ensino superior, não teve impacto na lista daquelas que sistematicamente recorrem a esta prática, mostram os dados relativos a 2017/2018, agora divulgados no portal Infoescolas.
O mesmo grupo de 11 escolas continua a atribuir aos seus estudantes classificações mais elevadas do que as que eles conseguem ter nos exames nacionais (e que valem apenas 30% da nota final). Fazem-no consecutivamente há dez anos. São quase todas privadas — só há duas públicas na lista, as secundárias de Monção e de Fafe — e do Norte do país: colégios D. Diogo de Sousa e Carvalho Araújo, de Braga; D. Duarte, Ribadouro e Luso-Francês, no Porto; Camões e Paulo VI, ambos em Gondomar; e ainda o Colégio da Trofa e o Colégio de Lamego.
Estes 11 estabelecimentos estão sempre entre o grupo dos mais desalinhados desde