Sol Nascente: uma comunidade ainda longe de ser vitrine no DF
Silvânia Rodrigues riscou do mapa o trajeto entre a sua casa e um córrego situado na parte mais baixa do Trecho 1 do Setor Habitacional Sol Nascente. Os 500 metros que separam o lar do curso d’água representam dor e sofrimento para a diarista de 37 anos. No rio, o filho Josuel Rodrigues, de 5 anos, morreu afogado em março.
O local onde o garoto brincava com os irmãos encheu rapidamente após uma bacia de contenção – construída recentemente – transbordar. A mãe de Josuel e lideranças comunitárias denunciam que, antes mesmo do acidente, pediram ao GDF o cercamento da área, mas foram ignorados. Após a tragédia, o poder público limitou-se a instalar uma placa alertando sobre o risco de afogamento.
“Aconteceu com o meu menino e pode ocorrer com outro, pois não fizeram nada para fechar aquele espaço. Parece que não existimos aqui”, lamenta Silvânia, enquanto segurava a foto da criança.
Como fazer
Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
(Apocalipse 3:11)
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