O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), virou alvo de bolsonaristas nas redes sociais por causa das medidas restritivas tomadas para frear o avanço da Covid-19.
No último decreto sobre o tema, o governo estadual decidiu proibir a venda de itens "não essenciais" em supermercados e outros comércios cujo funcionamento está autorizado.
De acordo com o texto, são considerados produtos essenciais "os bens relacionados à alimentação, à saúde e à higiene da população".
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse em seu Twitter que não "há nada ruim que não possa piorar" e chamou o governador de "exterminador de empregos".
Seu irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), afirmou em suas redes que quem pretende decidir o que é ou não essencial no mercado "só pode estar com sérios problemas".
Felipe Pedri, secretário de comunicação institucional do governo federal, também se manifestou. Segundo ele, a "pretensão de destruir a dignidade" dos gaúchos "jamais será esquecida".
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