‘Promotor que desafia algum interesse acaba punido’, diz Eduardo Nepomuceno
O promotor Eduardo Nepomuceno de Sousa, que na semana passada foi impedido de retornar à 17.ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte (Promotoria do Patrimônio Público), por decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, diz que juízes, promotores e policiais que desafiam interesses específicos acabam punidos e afastados de suas funções.
Em entrevista ao Estado, o promotor evita vincular seu afastamento à decisão de reabrir a investigação sobre a construção em 2010 – durante a gestão de Aécio Neves (PSDB-MG) – de um aeroporto no terreno de um parente do parlamentar em Cláudio, no interior de Minas. “Seria uma ilação.”
Para Nepomuceno, a Operação Lava Jato é uma exceção no Brasil. “Existe uma unidade de atuação da força-tarefa que envolve a Polícia Federal e o Judiciário, com o apoio total do Ministério Público e do Tribunal do Paraná. É um cenário que não se multiplicou para o resto do País.”
Acusado de paralisar e a
Como fazer