Velha política | O TEMPO
A opção de Geraldo Alckmin (PSDB) pelo caminho da velha política pode, mais do que ser uma jogada de mestre, tornar-se o prenúncio de sua derrota. Diante de um eleitorado cético com a política tradicional, a opção pela aliança com o consórcio de partidos fisiológicos que orbitam o poder desde os primórdios do petismo até os estertores do emedebismo, pode ferir fatalmente a campanha do tucano.
Fernando Haddad e seus companheiros de partido saudaram a aliança. O provável nome petista na corrida presidencial fala com convicção que será uma disputa entre o projeto de Temer contra o projeto de Lula. Era tudo que o PT queria. Freguês do petismo desde 2002, os tucanos são os adversários dos sonhos de Haddad.
O prenúncio da estratégia petista faz sentido por muitos lados. O primeiro deles é que os aliados de Alckmin, somados ao tucano, sintetizam de forma clara o governo mais impopular que conhecemos, conduzido por Michel Temer. A esplanada, sob o comando do MDB, é u
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