Tragédia em Brumadinho ameaça a saúde de 1,6 milhão
Era para ser um dia típico de trabalho: os pedreiros José Geraldo Ornelas, 56, e Agnaldo Santana, 48, haviam acabado de concluir a construção de uma laje e se preparavam para almoçar no sossego de casa, na comunidade Parque da Cachoeira, em Brumadinho, na região metropolitana de BH, quando a rotina da dupla foi interrompida pela ruptura da barragem I da mina de Córrego do Feijão.
Com a avalanche de lama a caminho, só deu tempo de eles alertarem as famílias, recolherem um pouco de comida e documentos pessoais.
“O impulso foi fugir, sobreviver”, relembra Santana, que hoje vive à base de calmantes, já sofreu dois infartos no último ano – um deles após o toque de uma sirene da mineradora – e reclama de coceira constante na pele, que ele acredita ser provocada pelo contato com a poeira do rejeito seco – lixo descartado no processo de beneficiamento do minério de ferro da Vale.
Assim como o pedreiro, que ainda não tem diagnóstico conclusivo para o problema dermatol�
Como fazer
O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam.
(Naum 1:7)
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