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Falta de indústria de rocha ornamental leva Minas a perder R$ 1,1 bi ao ano

Nem só de minério de ferro são feitas as montanhas de Minas Gerais. Entre granito, mármore, pedra-sabão, quartzito e vários outros tipos, o Estado é o segundo maior produtor de rochas ornamentais do país.

Das 9 milhões de toneladas extraídas nacionalmente em 2018, Minas produziu 21%, mas ficou com apenas 10% do faturamento das exportações brasileiras. É que, apesar da grande quantidade de jazidas – concentradas na região Norte e nos vales do Jequitinhonha e do Mucuri, de onde saem os blocos brutos –, o Estado não beneficia a matéria prima.

Essa etapa industrial, que agrega valor, é feita pelo Espírito Santo. O vizinho produz cerca de 60% a mais, mas tem ganhos 555% maiores com a exportação.