Livro reconta trajetória de um dos estilistas mais polêmicos do Brasil
SÃO PAULO. O leitor deve saber que Clodovil Hernandes foi estilista e apresentador de TV explosivo. Mas sabe que ele atuou em quatro filmes? Que virou nome de carro, o Monza Clodovil, e, quando deputado, criou lei que proíbe produtos infantis com aparência de cigarros? Essas e outras descobertas justificam a biografia “Tons de Clô” (leia trecho abaixo).
É o primeiro livro de Carlos Minuano, 45, jornalista e escritor. Clodovil virou tema, ele diz, em 2012, como pauta de reportagem sobre uma mostra em Ubatuba em tributo ao estilista, morto em 2009, aos 71 anos. Mas a história cresceu. O livro destaca o talento de Clodovil, pontuado por mulheres que vestiu, como Hebe Camargo. Descobrimos que nasceu em Elisiário (SP), estudou em colégio de padres e fez seu primeiro desfile aos 18 anos, antes de vir a São Paulo, em 1959. Dualidades são bem exploradas: o gay que dizia não ter “orgulho de transar com homem”. O polemista rancoroso, solidário na morte do rival.
Minuano
Como fazer
O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam.
(Naum 1:7)
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