Entre 100 e 200 cidades mineiras não têm biblioteca pública
Um verdadeiro deserto de leitura propaga-se por vários cantos de Minas Gerais. Na terra de monumentos da escrita, como Carlos Drummond de Andrade, Guimarães Rosa, Adélia Prado e Ziraldo, dezenas de cidades não possuem uma biblioteca pública sequer. O cenário é tão desconhecido que nem mesmo o governo estadual sabe o número exato. A estimativa é que de 100 a 200 municípios mineiros não tenham nenhum espaço público aberto para a prática de consulta, estudos ou leitura gratuita.
São Sebastião do Anta, na região do Rio Doce, é uma delas. Na cidade com cerca de 6.500 habitantes, a biblioteca pública foi fechada em 2011, e o imóvel atualmente abriga uma pizzaria. A gestão atual da prefeitura se defende, dizendo que o encerramento do local foi decisão tomada por gestão anterior. No entanto, não há planos de se abrir nenhuma biblioteca por ali. “Não tivemos essa demanda (da população)”, justifica o secretário de Educação Edson Caetano. Ele acredita que a bibl
Como fazer
O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam.
(Naum 1:7)
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