Vida de moradores de Barão de Cocais em hotel pode chegar a um ano

O futuro de 492 moradores das comunidades Socorro, Piteiras, Tabuleiro e Vila Congo continua incerto. Após terem sido retirados de suas casas no último dia 8, devido ao risco de rompimento da barragem Sul Superior, da mina Gongo Soco, em Barão Cocais, na região Central, eles foram instalados, desde o dia da evacuação, em hotéis da própria Barão de Cocais, além de Caeté e Santa Bárbara, por tempo indeterminado. A falta de respostas da Vale sobre o prazo de estadia é o que mais preocupa. Se aos moradores das áreas de risco a Vale não informa prazos, a funcionários de um dos hotéis a mineradora repassou o possível tempo de permanência: quase um ano. Em anonimato, uma telefonista de um hotel de Barão de Cocais revelou que os 75 quartos do estabelecimento estão com reservas pagas pela Vale até o fim de 2019 – o que reforça a incerteza sobre o período necessário para solucionar problemas detectados na barragem, que a colocaram no nível 2 de risco, o último que an