Em Córrego Fundo, não falta trabalho, e renda é equilibrada
Córrego Fundo. “Todo mundo aqui tem sua casa, um carrinho na garagem. Não é nada de muito luxo, mas conforto não falta”. As palavras de Vicente “Nenê” Carlos, morador de Córrego Fundo, no Centro-Oeste de Minas Gerais, são evidências de uma cidade em que a diferença entre os mais ricos e os mais pobres é uma das menores no Brasil. A cidade é a nona mais igualitária do país, de acordo com o índice de Gini, que mede o nível de igualdade social, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os 10% mais ricos da cidade, que tem 5.790 habitantes, ganham 4,9 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, essa diferença é 22,7 vezes maior.
Essa igualdade social pode ser explicada pela alta concentração de fábricas de cal na região. Nem o prefeito José da Silva Leão (PP) tem a noção exata de quantos empreendimentos estão instalados por lá. “São mais de cem, viu?”, garante. Segundo ele, 90% da população
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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