Agricultores de Marechal Cândido Rondon e região têm, mais uma vez, a atenção voltada para o céu. Se até pouco tempo havia medo de tempestades e granizo, agora a preocupação é com a falta de chuva para as lavouras de soja.
A cultura teve um bom começo, com umidade favorável ao plantio, porém sofreu com o estresse hídrico na sua fase vegetativa, considera o engenheiro agrônomo José Barbosa Duarte Júnior. “A maioria dos produtores conseguiu implantar as suas lavouras em condições de umidade do solo favoráveis. Na sequência, a disponibilidade hídrica foi satisfatória. Porém, no final de outubro e início de novembro, déficits hídricos foram registrados e afetaram a cultura de soja”, expõe.
Algumas áreas isoladas nos municípios oestinos registraram chuvas esporádicas, mas foram locais pontuais. “Em Marechal Rondon não teve, a partir de novembro, uma chuva generalizada e temos vivenciado uma escassez hídrica. No contexto de distância da média histórica