O surpreendente anúncio na segunda-feira (6) sobre o boicote da Coreia do Norte à Olimpíada de Tóquio-2020, para preservar a saúde de seus atletas em razão da pandemia do coronavírus, na verdade traz apenas uma parte da história. Embora não se duvide da preocupação pela segurança com a saúde da delegação, há um emaranhado de razões geopolíticas que justificam a desistência norte-coreana.
A notícia veio apenas um dia depois de dirigentes da Coreia do Sul declararem a intenção de lançar uma candidatura conjunta entre os dois países para concorrer com a favorita Brisbane, na Austrália, para receber a edição de 2032 da Olimpíada. Obviamente que tal pretensão foi para o espaço com a ausência norte-coreana nos Jogos no Japão, a partir de 23 de julho.