As festas do padroeiro | O Alto Uruguai
Pediria ao leitor desculpas por este tropeço nostálgico. Embarcarei no carro do tempo e darei marcha à ré. Estamos na década de 40. Como eram as festas do padroeiro nas nossas localidades? Começo por Vista Alegre. Esta vila e Taquaruçu do Sul sempre viveram com rusgas, pior que Gre-Nal. Mas meu pai não perdia uma festa de Vista Alegre, apesar da inimizade das vilas. Era pela devoção ao “Sacro Cor de Jesù” (Sagrado Coração de Jesus). E lá estava ele nos primeiros bancos, ostentando a fita vermelha do Apostolado da Oração. Foi o primeiro impulso para eu virar COLORADO.
Depois dava um chego ao jogo de cavalinhos, pois a sorte lhe sorria. Chegou a fazer três vezes seis com o dado. Eu carregava aqueles troféus de “la suerte” com orgulho. Vinham depois as festas de Taquaruçu, com São Roque, dono da localidade, desfilando no andor com seu inseparável cachorro. E o povo, entoando o ‘Queremos Deus’, fazia ribombar nas matas o canto saído daquelas potentes caix
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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