Esquadrão 6 | Crítica
Que reveladora sessão dupla seria, passar Invasão ao Serviço Secreto seguido de Esquadrão 6, dois filmes assombrados pelo clima de fatalismo político nos EUA, ambos buscando soluções dramáticas para refazer as ilusões partidas do ideário americano na tela.
Se o longa estrelado por Gerard Butler é mais tradicionalista - refugia-se no prestígio do seu elenco para evocar os tempos áureos do star system, sinônimo de confiabilidade - o filme de Michael Bay pega um caminho mais pessoal (na medida em que dá pra chamar de pessoal a assinatura plástica de Bay, marcada pela estetização quase patológica) e acaba numa encruzilhada. Por ser esse autor que vai sempre na objetificação dos corpos, Bay recusa o caminho do star system; seus protagonistas são sempre joguetes numa dinâmica onde só o movimento importa, então como reencontrar personas com identidade, símbolos de confiabilidade, onde isso é inviável?
Na trama, Ryan Reynolds lidera um grupo de justiceiros que aplica
Como fazer
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
(Salmos 34:19)
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