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O papel das lendas no mosaico cultural que constitui a identidade gaúcha

Certa vez, nas charqueadas gaúchas, um menino negro escravizado perdeu um dos cavalos de que deveria cuidar, segundo ordem do estancieiro. Como punição, sofreu centenas de chibatadas e foi deixado em cima de um formigueiro. O menino, porém, não pereceu, como esperava o algoz. No dia seguinte, estava intacto, com o cavalo perdido ao lado. Até hoje, ajuda aqueles que acendem uma vela para ele a encontrar objetos perdidos.

Com mais ou menos variações conforme a imaginação do orador, a história é bastante divulgada. O destino do Negrinho do Pastoreio, que rompeu fronteiras no imaginário popular para além do Rio Grande do Sul, é considerado uma das lendas mais propagadas do Brasil. Mas onde foi que surgiu essa narrativa? Há como rastrear o local e a data do nascimento de uma lenda? É possível caracterizar o conjunto de lendas que circulam pelo Rio Grande do Sul?

Desde meados do século XIX, autores e folcloristas como Cezimbra Jaques, Simões Lopes Neto e Barbosa Lessa se d

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Versículo do Dia:
O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu cântico o louvarei.
(Salmos 28:7)
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