Dia Nacional do Frevo: 'Ô, ô saudade, saudade tão grande'
Ah, o Frevo... e a saudade de madrugar lá pelas bandas do bairro de São José para depois chegar em Olinda - na Praça do Jacaré ou em quaisquer espaços que caibam gente. Era bom demais! Tal qual o frevo de J. Michiles saudado por Alceu e suas tantas mesuras na ponta do pé.
Há pelo menos dois Carnavais o ritmo não paira em ruas e ladeiras – esvaziados por uma pandemia, que há de passar para ceder espaço a multidões em êxtase em meio à folia sorrateira e inconteste que “só aqui que tem, só aqui que há”.
Para quem espera o ano inteiro “até chegar fevereiro para ouvir o clarim clarinar”, de chapéu, de sol aberto, como diria Capiba, tem sido mesmo de amargar.
Mas, transgressor e atemporal que é, o ritmo Patrimônio Imaterial da Humanidade (Unesco, 2012) simboliza resistência, tem em seus tons a liberdade e a expressão artística e cultural de um povo e, portanto, deve ser celebrado em qualquer dia, a qualquer hora, como hoje, Dia Nacional do Frevo
Como fazer
E o Deus de toda a graça, que em Cristo Jesus vos chamou à sua eterna glória, depois de haverdes padecido um pouco, ele mesmo vos aperfeiçoará, confirmará, fortificará e fortalecerá.
(1 Pedro 5:10)
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