Ausência de ministro da Educação é criticada por parlamentares - Blog da Folha
Uma das principais pastas do Governo, o Ministério da Educação (MEC) está há 19 dias sem um titular e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) segue com dificuldades para encontrar um nome que agrade aos seus aliados. O cientista político Antonio Lucena, professor da Faculdade Damas, destaca que, após a queda do ministro Abraham Weintraub, o presidente está no meio de uma guerra interna entre a alas ideológica (com Olavo de Carvalho) e militar do seu governo para indicar um substituto. No entanto, após a rápida passagem Carlos Decotelli pelo MEC, Bolsonaro incluiu mais um grupo na disputa: o Centrão.
“(Com a saída de Decotelli) Bolsonaro viu oportunidade de tentar agradar o Centrão com indicação do Renato Feder para compor e ampliar a base dele e evitar impeachment. Mas, Feder passou a ser criticado pelas duas alas - militar e ideológica. Com isso, abriu nova frente de batalha, com o Centrão querendo um dos maiores orçamentos da República”, explica.
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