Quatro décadas vivendo embaixo da terra
Foto: Igor Sperotto
Depois de mais de quatro décadas vivendo a maior parte dos dias embaixo da terra como técnico de segurança do trabalho na mineração de carvão, Paulo Assis Brandão, 66 anos, relata neste depoimento o fascínio que o extinto ofício exercia sobre os “baratas de mina” ou “tatus”, a exposição aos incêndios e desabamentos dentro dos túneis abertos à base de detonação de dinamite, a mais de 300 metros de profundidade em pleno centro de Charqueadas, uma pequena cidade localizada a 75 quilômetros de Porto Alegre.
Brandão, que junto com o hoje sindicalista Gilmar Loes, o “Barata”, último capataz da mina, foi encarregado de fechar o poço Otávio Reis, em 1990, relata que a economia da cidade ficou dependente do carvão a partir do auge d
Como fazer
O Senhor é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam.
(Naum 1:7)
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