Comunidade resgata sistema agroecológico que permite plantar cacau sem derrubar a mata nativa
- Nos anos 1990, a praga da vassoura-de-bruxa devastou as lavouras de cacau na região de Ilhéus, deixando muitas fazendas abandonadas.
- Uma dessas fazendas foi ocupada por 40 famílias, que hoje vendem o cacau para grandes marcas produtoras de chocolate.
- A comunidade resgatou o sistema agroecológico chamado de cabruca, que permite plantar cacau sem derrubar a mata nativa.
- Com a reforma agrária, a média de salário dos agricultores passou de R$ 246 para R$ 2 mil em dez anos.
“A gente considera a vassoura-de-bruxa não como uma praga, mas sim como uma ‘santa’ vassoura. Nós estamos na terra hoje graças a ela”. Essa frase, do agricultor Rubens de Jesus, pode causar arrepios e repulsa para milhares de fazendeiros que perderam suas lavouras de cacau nos anos 90, quando esta devastadora doença causada por um fungo deixou diversas propriedades improdutivas no sul da Bahia. A praga causou