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A miúda de Lisboa que, depois de 15 anos em África, é campeã do direito de todos estarmos representados

"Andei na Voz do Operário, apesar de a minha família ser tida como de direita. Depois numa escola pública na Alameda. Acho que havia mais dois ou três negros no liceu, mas a viver no nosso bairro, na Ator Isidoro, éramos os únicos negros. Talvez fosse muito mais fácil nessa altura esta questão de ser negra do que hoje em dia. Acho que a sociedade portuguesa está estranha. Para mim, que vivi muitos anos fora, e que nunca vivi isto na minha adolescência, só mais tarde percebi que profissionalmente não tive alguns acessos, por exemplo ser jornalista, uma vez que nunca passei de estagiária cá, por ser negra, agora eu percebo isso mas na altura era mais naif. Fui coordenadora em Maputo de uma ONG inglesa, à qual continuo ligada, que está em mais de 50 países e trabalhei com ingleses, alemães ou dinamarqueses e a minha performance nunca foi questionada. Não sinto que a questão de ser negra seja um problema. Mas cá, quando regressei em 2017, voltei a visitar redações e e

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Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam.
(Hebreus 11:6)
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